quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Olá, senhoras e senhores! O texto integral e sem cortes é esse. Façam seus comentários...


Diário de universitária:

Vivemos, conquistamos, perdemos, ganhamos. Sentimos fome, compramos pipocas no tio. Sentimos sono, choramos. Cantamos, sorrimos, pegamos chuva, pegamos sol, provas incansáveis, leituras intermináveis, fila de xérox, livros de sebo, noites de sono perdida, filosofar... descobrir quem é Saussure, Labov, Peirce.
Comer salgado na padaria, comer também na cantina, no quiosque, sentar na grama. Tocar violão nos intervalos das aulas, ficar no CA, sofrer o trote, aplicar o trote, fugir do trote, festinhas... Rodízios de pizza de final de ano, festa no apê, festa julhina, viagens, congressos.
Pilhas de livros e xérox para ler...Dúvidas que perseguem, pessoas que mudam, pessoas mudas, pessoas falantes, as meninas ficam grávidas, alguns casam, outros mudam de curso, outros somem e os que permanecem, chegam cedo nas aulas, chegam tarde nas aulas e saem cansados.
Lembrar dessas coisas é... uma catarse, uma enxurrada de pensamentos que me acompanham. Na verdade, o que temos é uma história. Uma história cheia de personagens que sobem as escadas de entrada da FFP. Passam pelo estacionamento e com passos silenciosos caminham até a sala de estudos, até a biblioteca cuidando para não fazer barulho. E tudo é com tanta intensidade que somos dignos de dizer que:
Valeu a pena!
Não quero criar pequenos fragmentos dessa história. Até aqui já me apresentaram muitos conceitos, mas nem por isso tenho resposta para tudo. Até porque a intensidade dessa experiência, não me permite. Se apegar é fundamental. Ah... como tenho amigos nesses 4 anos, como vou sentir saudades de tudo e de todos.
Permita-me dizer o quanto me agarrei em muitas idéias e discordei para poder construir novamente. Ser professor talvez seja isso.
Por Andréa de Azevedo.
Dedicado aos amigos da 2004 /2 .

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Meu tempo é incondicional.
Vou esbarrando na sombra
do meu corpo.



Andréa de Azevedo.