quinta-feira, 29 de abril de 2010

Vou pichar em todas as esquinas, os Nomes dos meus amores impossíveis. E eles vão passar...sem saber que os dedico versos despretenciosos. Mancharei muros pelos amores que sofri, posto em meu ato mais vândalo de ser. Na calada da noite, ninguém há de descobrir o que se foi premeditado, do meu agir mais secreto. Ao me ler, vão me ver com belos olhos. Me beijar a boca e me despir, comiserados pela dor do amor que não existiu...e eu poeta de uma trova só, ficarei ao pé da lua a entregar esta cantiga, as estrelas que eu puder alcançar. Só pra no mundo não ser mais esquecida.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Dor não tem título.


Estou aprendendo a me superar. Assim como uma criança que dá seus primeiros passos...Tem dias que caio no chão, me machuco feio. Tem dias que me equilibro, e dou um passo novo. Não! eu não queria sangrar nestas linhas, é inevitável.O que mais me espanta é ver a festa rolar, as pessoas, dançarem, beberem, comer e rir. Enquanto lá no fundo da pista, lá no escuro, um alguém só, derrama lágrimas...São lágrimas silenciosas demais para que todos percebam. São tão insignificantes essas lágrimas, que pessoas vivem, e são felizes às custas delas. Já imaginou? Pessoas vivem felizes às custas das lágrimas de um só. Eu não sabia. É. Já não se faz mais gente como antigamente.O que importa para o mundo isso? Cada um vive a sua vida. Tem o seu trabalho, a sua rotina, e se assim pensa no outro, deve ser para seu benefício próprio. Eu nem sabia que umas lágrimas custavam tanto, sangrar nas linhas escritas, não merece atenção! E depois de escrever, o que importa mesmo é que as lágrimas se secaram.

quinta-feira, 8 de abril de 2010


Mar revolto em meu ser...
Enleio, liame de um fio ata minha esperança.

Espera.

A especulação do mundo me cerca, me abate.
Estou grávida de sonhos que insistem em nascer.

Creio.

E não há parto sem dor.
A travessia é uma via de mão única.

Fé.

Fito os meus olhos na certeza da realização
das coisas que não se vê.

domingo, 4 de abril de 2010












Não teimo em forçar à escrita, ela me vem como anúncio
Borboletas saem do casulo do mais íntimo ao fundamental
Viva impressão em efeito epifania.