sexta-feira, 17 de dezembro de 2010


A Descoberta

Perdi-me, nos encontros das palavras
e na arte de poetizar.

Quando eu era menina, achava que
poderia viver da poesia.
Agora vejo que a poesia
é quem vive em torno de mim.

Cresci.
Casei com o tal português,
e como todo casal
que se preze,
brigamos e fazemos
as pazes.

A literatura, nada inocente,
se tornou meu amante.
Deleito-me entre as páginas de versos
Saio à procura do prazer
de ouvi-los e escrevê-los
pelos sarais da noite.
Perdi-me...
Perdi-me, nos encontros das palavras
e na arte de poetizar.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

APELO!

Senhores leitores! Sei que todos optam por uma leitura rápida nos blogs e acabam por somente ler as poesias ou prosas mais curtas.  Contudo, peço a participação em meu conto "Corpo em chamas", pois este  depende incondicionalmente da participação dos leitores. Sei que andei atarefada por alguns meses, mas a escrita não aferreceu, senhores! Trabalhei por horas a fio neste conto e necessito integramente da participação dos senhores! Se acaso fizeres uma leitura, perceberás o quanto estimo a participação nas postagens. Quando houver um tempo, leiam e façam seus comentários.

Atenciosamente,

Andréa de Azevedo

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010


... O que se escreve não tem fundamento.
Nem tem perna, nem cabeça...
e pra quê ter perna e cabeça se tem poesia?
Pressenti...
Se há poesia, então vamos inalar a palavra
e depender do seu sopro de vida.
Meu retalho é sempre remendo
mas eu quero andar despida e palavrear.
Minha escrita é reserva
é confissão e juramento
da lei que me criei. A lei: sentir.
Sou o cavalo que galopa sobre a relva
ao cair da noite; solitário e liberto.
Um dia me disseram
que...
eu tinha livros engavetados n'alma.
Não acreditei tanto assim,
mas os escrevi.
Tenho dito;e
 os ditados com tempo(...