segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Certa vez alguém me contou que a vida é um corredor estreito, onde se passa. E de fato, assim é...
um corredor que se passa. Escuro, deserto, habitável ou iluminado, não importa. Importa é passar. Passar por ele, cheio de portas.Tudo que sei é que... no caminho, é preciso passar e ir fechando algumas portas, para poder abrir outras. Labiríntica trajetória, mas isso é para poucos.
Se eu abro a porta do meu trabalho, vejo que é preciso fechar a porta do mundo lá fora, sem deixar que meus problemas invadam o ambiente e impeçam a minha produtividade. E se por acaso, estou no corredor da vida e meu filho grita por mim pedindo socorro? Tenho que fechar a porta do lugar que entrei e abrir a outra, pra correr em direção a meu filho. Contudo, se eu abro a porta do conhecimento, tento deixá-la entreaberta para que na próxima porta, eu possa me valer de alguma sabedoria. Então vejo que fechar uma porta e outra é relativo.
Há lugares que eu passo que é preciso deixar uma porta aberta...depende da situação. O corredor é reto e pode desviar para as laterais, equiparar em transversais. Nós é que não devemos transviar os caminhos ou abrir e fechar portas erradas para depois, não se sentir perdido. Entrem tantos em entretantos, dar com a "cara na porta", faz parte. Faz reiniciar a caminhada.
Perseguir a linha da vida e passar pelo corredor é a maior experiência do homem. Crie oportunidades, tenha discernimento. Afinal, a travessia é longa, surpreendente e segue  até se repetindo...ainda que seja imensa essa nossa vida, ela se faz passagem, se faz breve. Pensemos nisso.
A vida...