quarta-feira, 25 de agosto de 2010








Relicário do amor

carregas do lado esquerdo, um coração

e do lado direito,

a dor de todos os males.


Com ímpeto, se obriga

Com força, arrancas do peito

o cordão que unia a medalha,

lançando-a ao mar.


Lá do fundo, relicário é concha.

Retratos são sorrisos

imersos em águas passadas.


Do cais, a muralha empedrada

No porto, embarque e

desembarque da vida.


Ps: De nada me serve os sonetos.
É apenas uma vaidade colecionada.

3 comentários:

Mensageiro Obscuro disse...

Aguardo você e o Fabiano Silmes na próxima Taverna. :-)

Beijos.

Paulo Rogério disse...

Do cais percebemos a falácia do mar de ilusões...
Quisera tanta inspiração para um soneto tão perfeito! (Até na nota de rodapé!)
Beijo!

Unknown disse...

Relicário... bjs