Relicário do amor
carregas do lado esquerdo, um coração
e do lado direito,
a dor de todos os males.
Com ímpeto, se obriga
Com força, arrancas do peito
o cordão que unia a medalha,
lançando-a ao mar.
Lá do fundo, relicário é concha.
Retratos são sorrisos
imersos em águas passadas.
Do cais, a muralha empedrada
No porto, embarque e
desembarque da vida.
Ps: De nada me serve os sonetos.
É apenas uma vaidade colecionada.
3 comentários:
Aguardo você e o Fabiano Silmes na próxima Taverna. :-)
Beijos.
Do cais percebemos a falácia do mar de ilusões...
Quisera tanta inspiração para um soneto tão perfeito! (Até na nota de rodapé!)
Beijo!
Relicário... bjs
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