até o encanto da vida.
Um fazer de casa
Um fazer da rua
que se consomi.
Num piscar,
as rugas de canto de olho,
marcam a face.
O tempo devasta
flores que murcham
O tempo devasta
frutas que apodrecem.
A árvore vira papel e se transforma
num verde já desbotado
bem como a sombra de galhos já decepados.
O passarinho gira pra lá e pra cá
Seu canto se faz preso ao artefato de metal.
Já não se faz mais amigos como antigamente
Já não se faz mais amores como antigamente
O Antigamente passou e eu não o vi
mas acenei num vazio querendo me alcançar.
Planos? Estou montando uma planta deles...
Ainda os carrego na primeiridade dos sonhos.
Arte de construir os recomeços.
Todo mundo diz que...
um homem feliz tem que ter uma familia
tem que ter um emprego
tem que escrever um livro,
pra dar continuidade a uma história.
4 comentários:
Saudades de ti também Andréia e como sempre suas palavras verdadeiras marcam a minha sensibilidade...
Beijão linda...
Muito bom!
Olá! Poxa, obrigada pela visita no meu blog. Também estou com saudades! Amei essa poesia! Muita verdade compartilhada. Parabéns! Sempre que puder espero um recadinho seu pra saber como andam as coisas... Beijocas!
"Arte de construir os recomeços".
Há que ser uma artesão de paciência e amor, na sua mais pura essencia. Pois que tudo tem se desfeito e o antigamente já é passado...
Como entendo esse poema, Andrea.
Eu assinaria junto ao teu nome essa lindeza de versos.
bjs
Rossana
Olá,Andrea:
Como são efêmeras essas verdades! Mal transpomos cada tabu desses, verificamos que muito pouco ou nada fomos transformados.Possivelmente, por nossa sede do infinito...
Beijos!
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