segunda-feira, 28 de novembro de 2011


Acabou.

Já faz um tempo que levo para aceitar “o final”.


Talvez tenha acabado materialmente no mundo, reduzido a cinzas, a pó.

Do contrário, aqui dentro, está em aberto, queima, dói.

Não quero parecer fraca, guardo.

Vou engolindo a seco...

O tempo te faz 'eu cair no esquecimento'.

Vou engolindo a seco

esse orgulho retido na alma. Ah, dói.

Digo pra mim mesma:

Ei, Baby! Acabou!

Olha a lição de casa: esqueça!

E o coração não escuta, só senti...

E se te escapo, consegues encostar em mim

sobrepondo os ressentimentos

fazendo-me lembrar como tola.

Digo pra mim mesma:

Ei, Baby! Errar...todos errarão um dia com você. Por que não aceitar

que o amor não é fraqueza!?

Ainda que o vento faça cair uma árvore em sua cabeça...e perca os sentidos...

Ah, Baby! Como amou... com tantas reticências na vida.

E a ti, uns erros recai que...por favor!

Ah, Baby! Aprenda a perder

e deixar que se vá de vez.

5 comentários:

Lorde Wenceslau disse...

Ótima poesia!
Um tom de despedida, de repensar um tempo que se passa somente na nossa mente.

Evoé!

Ulisses Reis ® disse...

Maravilhosa, como escreve e sinto a intensidade das palavras tiradas da gaveta, belíssimas, tenha um ótimo natal e um 2011, bom, beijos !!1

Desengavetados disse...

wesce...o tempo e as nossas providencias...

Ulisses, seja bem-vindo a esse espaço.

Mailson Furtado disse...

Andréa... Como me disse expõe parte de tuas experiências por aqui, com um profundo sentimento...

Ótima poesia, forte, verdadeira...

E como te disse conseguirá o que tanto procura, tudo no devido tempo...

Beijos e tudo de bom minha amiga!

Felicidades MIL!

•••GusTØ VIBE••• disse...

Lindo texto!!!
fechei os olhos e tirei minhas lembranças... tirei da caveta aqueles amores que vivi!

Obrigado por patrocinar esse momento em mim.

Abraços, fica na paz!!!