A alma como uma gaveta: fechada ou aberta e casualmente vasculhada...
domingo, 25 de outubro de 2009
Coração metálico
Voltei para o mar e era dia.
A paz da manhã parecia me escutar...
Não havia lágrimas desta vez,
nem um coração aos pulos.
Tudo aqui é tão perfeito...
Vejo os prédios de longe
e até o Cristo tenta me abraçar.
É só um quadro,
de perto, está cheio de borrões.
Sou maquiada
unhas pintadas
o dever de manter
aparências.
Monólogo meu...
ficarei acanhada em dizer
retenho à memória
umas palavras
e elas logo se soltam
e me voam entrecortadas...
Cabeça nas nuvens
pés no chão.
Coração metálico
meu gesto mecânico, contido
insistindo em pulsar...
16/09/2002 Reformulado 25/10/2009
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10 comentários:
Pareceu-me, realmente,
um monólogo seu...
E reformulado!
Como consegue rever
textos antigos? : )
Um beijo
e obrigada pelas palavras
lá no doce de lira!
Renata,
pra alguém q começou a escrever precocemente como eu...alguns textos antigos, precisam amadurecer...
Obrigada pela sua visita!
Volte sempre bjoss!
É, Luís(bode), vejo que de lá pra cá, as palavras podem até mudar...mas o sentimento que me domina é sempre o mesmo... são traças que roem o tecido que me envolve...rs
Uma paz bastante distante da euforia.
A falta de euforia a faria parecer "metálica", talvez?!
Beijos,
Marcelo.
É...pode ser, Marcelo. rs
Seja Bem-vindo ao desengavetados!!
Poema gostoso e misterioso! Parece um reencontro consigo mesma.
A menina que cresceu, a criança que chorou. Sentimentos idênticos, expressões diferentes. Um grande beijo, amiga!
Atenção!!! Não é permitido aqui ofensas pessoais e desrespeito uns com os outros. Não é pra isso que serve esse espaço!
Espero deste blog comentários pertinentes e discussões literárias.
Andrea olá,
Sublime teu poema...
pulsar mesmo... o B E L O...
há mto perguntas-te se o Blog da Rã era meu sim é meu... mto boa observadora...
!nfinito beijinho
Adorei, simples assim! rs
Lendo aos poucos os blogs que estavam esquecidos por este amigo poeta desnaturado, rs.
Evoé!
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