Se dizias eu te amo
era de coração na boca,
muito engolia vento de orgulho.
Vestido decotado
trazia umas pernas desnudas.
Pavio acesso
Rodava sua baiana
se fosse preciso.
Ah...se o corpo fervia
comê-la por vezes...de frente,
em pé e de quatro.
Corria nas veias
um sangue latino, erotizado.
Marcava desenhos na pele de amante
com unhas, com dentes
vestígios de boa cama.
Saciação.
E se ainda te lembras,
silencias.
Em luz apagada,
se queda nua:
a cama espaçada,
a sombra de corpo,
encolhida do escuro.
6 comentários:
Saciação.
Erótico na medida!
Decerto,
escrito numa madrugada insone! : )
Beijo,
Doce de Lira
Sensual e triste.
Adorei o verso: "muito engolia vento de orgulho"
Beijos
Rossana
Paixão... Águas passadas...
Beijo!
Andréa, que lindo!
De admirar-se, mesmo.
Sacia, literalmente, quem vem aqui procurando algo interessante.
Eu vim. Achei.
Obrigada!
Saudades dos teus pensamentos...
ps.: recebi seu e-mail! Saiba que estou torcendo muito pra que você se saia bem em seu TCC e sei que vai.
Qualquer coisa que precisar, me avisa, tá?
Beijão, querida.
Grata pelos comentários de vcs...ando arriscando com poesias eróticas, sem tornar nada vulgar.
A leitura de vcs é sempre meu termômetro.
Beijoss!
Andréa.
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