quinta-feira, 8 de abril de 2010


Mar revolto em meu ser...
Enleio, liame de um fio ata minha esperança.

Espera.

A especulação do mundo me cerca, me abate.
Estou grávida de sonhos que insistem em nascer.

Creio.

E não há parto sem dor.
A travessia é uma via de mão única.

Fé.

Fito os meus olhos na certeza da realização
das coisas que não se vê.

4 comentários:

Anônimo disse...

sobre sua poesia. não entendo delas, gostaria que fossemos amigos, ai talves poderia me dedicar um pouco a destilar seus segredos e encontrar as belezas que não saltam a meus olhos.

Desengavetados disse...

Petrucian! Respondi aqui e respondi em seu blog.
Não existe manual da poesia rs
antes de tudo, pra se escrever
é preciso sentir vontade e ter disposição pra criar.
Não acredito em inspiração. Acredito na prática de escrever, pode se arriscar quando sentir essa necessidade.Ok?
Conte comigo se acaso tiver alguma dúvida a respeito disso.

Até!

Anônimo disse...

AH, inspiração existe sim, acredite. não acreditar é sinônimo de ceticismo, ou seja, pouca criatividade.

Paulo Rogério disse...

"Grávida de sonhos que insistem em nascer." Andréa, a gente tenta mas não consegue transferir os sonhos para um tempo mais propício às nossas próprias conveniências... Independentemente de quando tenha escrito estes versos, talvez subliminarmente reflitam a tristeza por que passam os seus concidadãos nesse momento... Qualquer que seja a paisagem que vislumbramos, catastrófica interna ou externamente, jamais poderemos renunciar aos sonhos... Do contrário, não seríamos poetas, e muito menos de humanidade nos restaria...
Um grande beijo!