quarta-feira, 23 de julho de 2008

Por um fio

Mora e não tem casa.
Deita e não dorme.
Corre e não chega.
Começa e não pára.

Sente e não toca.
Come e não engorda.
Beija e não ama.
Pensa e não fala.

Eventualmente: chora.
Quase sempre, rir.

Afina ou desafina?
Vive ou morre?

Um fio de limite
Um fio de sensatez
É. Quem sabe.


Andréa de Azevedo.

3 comentários:

Romulo Narducci disse...

Sou suspeito para falar, pois já gosto muito de sua poesia, pleo que eu já ouvi...mas muito bom o que escreves em prosa. Mas qual tavernista não é excelente com as palavras?

Evoé!

Unknown disse...

Meus sinceros agradecimentos!

Unknown disse...

Vários fios de verdades...
O maior foi o encantamento.
:)